02/04/2025
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Deputado quer banir publicidade de apostas em uniformes de times

Deputado quer banir publicidade de apostas em uniformes de times

Deputado federal propõe proibir publicidade de apostas em uniformes de times e eventos esportivos acessíveis a menores, visando proteger a infância e combater o jogo irresponsável. A medida surge em meio ao crescente domínio das "bets" no futebol brasileiro, com 70% dos patrocínios da Série B sendo de casas de apostas. A proposta se junta a outras iniciativas que buscam regular a publicidade de apostas no país.

Créditos: Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados

O deputado federal Marcos Tavares (PDT-RJ) declarou guerra à presença das casas de apostas nos uniformes dos times de futebol. Em um projeto de lei recém-apresentado, o parlamentar propõe proibir a exibição de qualquer tipo de publicidade de “bets” em eventos esportivos acessíveis a menores de idade e, principalmente, nos uniformes das equipes. A medida radical busca proteger crianças e adolescentes da influência do jogo e reduzir os potenciais danos à saúde pública.

70% dos patrocínios da Série B são de casas de apostas

A proposta de Tavares surge em meio a um cenário de crescente domínio das empresas de apostas no futebol brasileiro. Um levantamento recente revelou que 70% dos patrocínios na Série B do Brasileirão são de casas de apostas, demonstrando o poder econômico e a influência dessas empresas no esporte.

Segundo dados da empresa de tecnologia Tunad, as principais “bets” investiram R$ 581 milhões em publicidade na televisão brasileira em 2024, com destaque para a Betano (R$ 170 milhões) e Superbet (R$ 111 milhões).

O que diz o projeto de lei

O projeto de lei de Marcos Tavares é rigoroso e prevê uma série de medidas para restringir a publicidade de apostas no Brasil:

  • Proibição total de anúncios em eventos esportivos de livre acesso a menores de idade.
  • Vedação da presença de marcas de casas de apostas em uniformes de equipes nacionais.
  • Impedimento do uso de linguagem e elementos que atraiam o público infantojuvenil.
  • Bloqueio da veiculação de anúncios em ambientes educacionais.
  • Proibição de divulgações que minimizem os riscos do jogo ou sugiram ganhos fáceis.
  • Vedação do uso de figuras públicas e influenciadores digitais sem mencionar os riscos.
  • Proibição de publicidade em horários e meios voltados ao público infantil e juvenil.

As empresas que descumprirem as regras poderão ser multadas em até 10% do faturamento bruto anual, sofrer suspensão da licença de operação ou até cassação definitiva, em casos graves e reincidentes.

Argumentos a favor são de saúde pública e proteção da infância

Marcos Tavares justifica a proposta destacando o crescimento acelerado das apostas esportivas no Brasil e os potenciais danos à saúde pública, principalmente relacionados à dependência do jogo.

“A regulamentação é necessária para garantir um ambiente mais seguro e reduzir os impactos negativos do jogo irresponsável. A ausência de restrições claras favorece estratégias agressivas de marketing que normalizam o jogo como uma atividade inofensiva”, afirmou o deputado.

Senado também debate restrições à publicidade de apostas

O projeto de Marcos Tavares se junta a outras iniciativas que buscam regular a publicidade de apostas no Brasil. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO), por exemplo, solicitou uma audiência pública na Comissão de Esporte do Senado para discutir projetos que proíbem a publicidade de “bets” e a presença de atletas e celebridades em propagandas do segmento.

Além disso, o Google anunciou uma atualização em sua política de publicidade sobre jogos de azar e apostas, que introduz definições mais rígidas, restrições específicas para cada país e maiores requisitos de conformidade para os anunciantes. A nova política entrará em vigor em 14 de abril.

O poder de influência: casas de apostas investem pesado e jogadores viram embaixadores

Enquanto o debate sobre a publicidade de apostas se intensifica, as empresas do setor continuam investindo pesado em marketing e buscando novas formas de alcançar o público. Uma das estratégias mais utilizadas é a contratação de jogadores de futebol como embaixadores da marca, como mostra um relatório recente da Febre de Cassino. Essa prática levanta questões sobre a responsabilidade social dos atletas e a influência que eles exercem sobre os jovens.

Página atualizada por:

Carolina Cardoso

Carolina Cardoso

Carolina Cardoso é especialista em marketing e criação de conteúdo para o setor de iGaming. Ela usa sua paixão por comunicação e escrita para ajudar jogadores a explorarem cassinos online de forma divertida e segura. Fora do mundo digital, Carolina é cinéfila, adora passear em parques e se perde em sagas literárias épicas.

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